O Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri) finalizou nesta segunda-feira, 18, as investigações que apuravam o suposto latrocínio de Jonathan Ferreira dos Santos, 22 anos, desaparecido desde o dia 25 de setembro de 2019. O jovem foi assassinado e o corpo enterrado em uma região de mata fechada no loteamento Lauro Rocha, em São Cristóvão.
De acordo com a delegada Juliana Alcoforado, os responsáveis pelo homicídio são os primos Cleberton Moura dos Santos, Márcio Guilherme Moura dos Santos e mais um adolescente de 17 anos, ambos, segundo a polícia, são temidos moradores do loteamento Lauro Rocha. “Eles se uniram e mataram a vítima com várias facadas porque, segundo o depoimento do adolescente, Jonathan roubou o celular de um dos primos e eles queriam se vingar”, disse Juliana.
Os familiares procuravam pelo rapaz que foi visto pela última vez ao sair de casa em sua motocicleta para fazer um saque em dinheiro. Os parentes foram até a Polinter e disseram que Jonathan estava com R$ 400,00 e um celular, além de sua motocicleta. Toda investigação contou com apoio da Divisão de Inteligência da Polícia Civil (Dipol).
Nas primeiras horas desta segunda-feira, 18, foi deflagrada uma operação para prender os envolvidos. A partir dos interrogatórios, o corpo da vítima foi localizado em uma cova clandestina de cerca de três metros de profundidade no alto de um morro da localidade com vegetação fechada.
Os dois adultos foram presos em flagrante por ocultação de cadáver e devem serão indiciados por homicídio qualificado. O adolescente foi apreendido em flagrante por ato infracional análogo ao mesmo crime. A prisão preventiva dos adultos e a internação preventiva do menor foi requisitada ao Poder Judiciário.
A delegada Juliana reforça o apoio do Dipol, do Corpo de Bombeiros e das equipes de perícia técnica e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que estiveram na região de difícil acesso e contribuíram para a remoção dos restos mortais da vítima.
SSP