Com o novo benefício, o número de alunos atendidos pelo transporte escolar universitário será ampliado, saindo dos atuais 607, com a possibilidade atender 1500 alunos. Nos locais onde não há transporte coletivo regular, o Transporte Universitário será mantido.
No início deste mês de agosto, a Câmara Municipal de Nossa Senhora do Socorro aprovou o Projeto de Lei 93/2023, do poder executivo do município, que altera a Lei de regulamentação do transporte escolar universitário municipal. O ato deixou alunos receosos de que o Transporte Universitário pudesse acabar. Mas, pelo contrário, a intenção da gestão municipal é de auxiliar o custeio dos gastos com o transporte estudantil e ampliar a inclusão de alunos que necessitam do apoio do município para o deslocamento para os locais de estudo.
Para isso, e agora com o recurso legal da lei, a Prefeitura de Socorro criou o Benefício Estudantil Municipal (BEM), que oferecerá auxílio financeiro mensal para os universitários que atendam aos critérios da assistência financeira. “A ideia do benefício se deu quando vimos o resultado do último edital do Transporte Universitário. Mais de 1400 alunos se inscreveram, mas o município só tinha a condição de contemplar pouco mais de 600 estudantes. Não seria justo deixar tantos alunos sem o transporte”, relembra Padre Inaldo, prefeito de Socorro.
Com o novo benefício, aproximadamente 1500 alunos podem ser contemplados com o projeto. O BEM será utilizado no transporte coletivo; cada aluno receberá o valor de duas passagens por dia. O benéfico possibilitará também a abrangência de aluna que residem em rotas que não estão no itinerário do Transporte Universitário “O BEM será voltado para os alunos que residem em locais onde têm circulação regular de ônibus. Nos lugares onde não tem o transporte regular, a Prefeitura de Socorro irá manter a circulação do Transporte Universitário”, garante Vivianne Sobral, procuradora do município.
Edital
O edital do Benefício Estudantil Municipal será lançado no próximo dia 30 de agosto e as inscrições iniciam no dia 4 de setembro. “Toda mudança, por menor que seja, gera um pouco de dilema e repercussão. Mas o município tem total consciência que está contribuindo com a igualdade social e com as famílias que têm dificuldades para custear os estudos dos filhos”, afirma Aída Santana, secretária de Assistência Social.