As discussões sobre as eleições de 2022 começam a esquentar à medida que se aproxima o mês de setembro, quando o governador Belivaldo Chagas (PDT) poderá decidir, juntamente com o seu agrupamento político, quem fará parte da chapa majoritária governista. Estão em disputa dois mandatos: o de governador do Estado e de senador da República, que em 2022 terá apenas uma vaga.
Estão no páreo os deputados federais Fábio Mitidieri (PSD) e Laércio Oliveira (PP), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ulices Andrade, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT) e o senador Rogério Carvalho (PT), que já foi anunciado pelo ex-presidente Lula como pré-candidato a governador, e poderá, caso não seja o nome escolhido pelo grupo, sair como uma terceira via, já que a oposição também se articula e poderá ter o senador Alessandro Vieira (Cidadania) como pré-candidato.
O fato é que a escolha do governador Belivaldo Chagas deverá aglutinar todo o agrupamento em torno de um nome de consenso. O Estado de Sergipe sofre, assim como as demais unidades da federação, com uma recessão provocada pelo coronavírus que paralisou muitos investimentos e quebrou dezenas de empresas, especialmente as que atuam no ramo do turismo, como bares e restaurantes.
Sendo um candidato da situação ou da oposição, o próximo governador terá que ser um homem com visão desenvolvimentista, capaz de olhar para o futuro e enxergar as oportunidades de crescimento. Precisará ter experiência de gestão para preparar o Estado para os próximos quatro anos, atraindo investimentos e gerando emprego e renda para a população, enfim, retomar o crescimento.
Certamente, o governador Belivaldo Chagas já deve ter esse nome em mente, porém ele está focado neste momento no combate à Pandemia, que ainda assola o Estado de Sergipe com mais de 5 mil óbitos e uma média de ocupação de leitos de UTI beirando os 100%.
Enquanto setembro não chega, os pretensos candidatos vão trabalhando, mostrando suas capacidades, sua visão como um todo dos problemas do Estado, para ter o seu nome lembrado. O fato é que Sergipe precisará, mais do que nunca, de um verdadeiro gestor!
Gabriel Gomes é professor