Aracaju pode passar por uma mudança histórica com a uma possível eleição de Emília Corrêa (PL) para a prefeitura, única mulher na disputa pelo cargo. Se eleita, Emília seria a primeira prefeita da cidade em quase 170 anos de história, o que marcaria um importante avanço para a representatividade feminina no executivo municipal.

Atualmente, 444 municípios brasileiros são liderados por mulheres, representando apenas 12% do total de gestores municipais, apesar de as mulheres constituírem 51% da população do país, evidenciando uma significativa sub-representação feminina na política.

De acordo com estudos, municípios liderados por mulheres têm se destacado, principalmente em áreas como políticas sociais. Uma pesquisa do Instituto Alziras, que apoia gestoras públicas, aponta que cidades administradas por prefeitas tendem a priorizar a construção de creches, escolas e postos de saúde, ampliando o acesso a serviços essenciais como educação e saúde.

Além disso, estudos indicam que gestões femininas têm menor envolvimento em casos de corrupção. Uma pesquisa conduzida pela economista Fernanda Brollo analisou dados de eleições em 400 municípios e auditorias federais, mostrando que cidades governadas por mulheres têm entre 29% e 35% menos chances de se envolverem em escândalos de corrupção

Emília Corrêa destacou a importância da representatividade feminina no processo eleitoral. “Agora é a hora e a vez de levar essa mulher para o poder Executivo e fazer história. Quase 170 anos e Aracaju nunca teve uma prefeita. Somos maioria no eleitorado, e temos que buscar ser protagonista onde quer que estejamos, pois temos capacidade para isso. Esse é um momento importante para Aracaju e não podemos abrir mão dessa mudança para melhor”, afirmou a candidata.

Da assessoria