Em apenas 1 ano e seis meses do atual governo, o Ministério da Educação já teve três nomes no comando; não apresentou projetos voltados para a elevação da qualidade e para o desenvolvimento da educação pública; e tem servido como instrumento de disputa política e ideológica.

Sobre essa falta de seriedade no trato da Educação, o deputado estadual Iran Barbosa (PT), que também é professor, manifestou sua preocupação durante a Sessão Remota da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), que aconteceu nesta quarta-feira, 1º de julho.

“Não é apenas preocupante a rotatividade de gestores no MEC, mas as consequências geradas pela falta de continuidade de uma política nacional para a Educação. E, mais grave ainda, o que chama a atenção é que, de um lado, temos os graves motivos que têm levado às sucessivas saídas dos ministros do cargo e, por outro lado, a inoperância dos titulares da pasta enquanto respondem pela política educacional brasileira”, entende.

Iran citou, por exemplo, que daqui a seis meses o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) vai perder a sua vigência e não há articulações consequentes, no âmbito do MEC, que assegurem a agilidade na discussão e na prioridade de votação do novo FUNDEB no parlamento nacional.

“Nós vamos ter uma situação extremamente grave no Brasil se não ocorrer a aprovação do novo FUNDEB. Portanto, é urgente que tenhamos um governo e um Ministro da Educação que consigam restabelecer o diálogo com as secretarias de educação, com as unidades de ensino e com os parlamentares, buscando o avanço das políticas educacionais”, afirmou Iran Barbosa.

Fonte: Valesca Montalvão