Na tarde desta quarta-feira (30) o candidato a vereador pelo Partido dos Trabalhadores (PT) se juntou aos sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais na Caminhada em Defesa do Serviço Público e Contra a Reforma Administrativa do Governo Bolsonaro, com concentração na praça Camerino, em Aracaju. Para Jefferson, a reforma desvaloriza servidores e precariza políticas públicas.

Jefferson que luta pelo direito do povo, por uma cidade mais inclusiva e plural, pela juventude, pela educação e direito à moradia para todos, utilizou a oportunidade para se juntar com o candidato a prefeito Márcio Macedo (PT) e o deputado federal João Daniel (PT) ao ato do Dia Nacional de Luta contra a Reforma Administrativa, que ocorreu em Aracaju, organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).

 A Reforma Administrativa do governo Bolsonaro motivou O Dia Nacional de Luta pelos Serviços Públicos e Contra a Reforma Administrativa de Bolsonaro e Paulo Guedes. O ato, segundo Jefferson, é uma forma de se posicionar contra a desvalorização do servidor e o desmonte do serviço público. 

O petista destaca que mesmo para os trabalhadores que ainda farão concurso, a iniciativa só privilegia um grupo da sociedade. "É uma volta ao coronelismo. O gestor poderá demitir todo mundo como bem entender", pontuou. Ele ainda salienta que, ao desvalorizar o servidor, quem perde não é somente o trabalhador, mas toda a população. 

Reforma Administrativa

A intenção do governo é ampliar as privatizações, retirar direitos do funcionalismo das três esferas e aumentar a precarização do trabalho e dos serviços públicos. A Reforma Administrativa será uma forma de reduzir a atuação do Estado para a população que mais necessita, além submeter o Estado completamente aos interesses de grandes empresários, multinacionais e banqueiros.

Além disso, trechos do texto da reforma proíbem que o servidor possa ser promovido ou tenha progressão por tempo de serviço, que ficam condicionadas a uma avaliação de desempenho e acabam com o Regime Jurídico Único (RJU). “Querem voltar a um funcionalismo público pré-Constituição de 1988”, criticou Jefferson.

Por Vinícius Andrade