Entendendo a necessidade de avançar nas discussões sobre o novo momento do gás em Sergipe, o deputado federal Laércio Oliveira (PP) reuniu nesta terça-feira, 13, representantes da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério das Minas e Energia, para discutir a elaboração de estudos consistentes para o planejamento da destinação do gás e da infraestrutura necessária para o seu aproveitamento pleno.

Com a sanção da Nova Lei do Gás pelo presidente Jair Bolsonaro, ocorrida na última quinta-feira, 08, muitas oportunidades já começaram a surgir em Sergipe, como a retomada das operações na antiga Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), e a gerar uma enorme expectativa de desenvolvimento para o setor a médio prazo. Neste sentido, o deputado federal Laércio Oliveira solicitou, através de um documento formalizado junto à EPE, a necessidade de roteiro de ações objetivando preparar Sergipe e o Brasil para este momento.

“As coisas vão acontecer e a gente precisa estar preparado. Debater de que forma vamos preparar o país, e em especial o estado de Sergipe. E nós estamos fazendo a nossa parte, assim como o Governo do Estado vem fazendo a parte dele, mas a gente quer receber uma cartilha com as nossas tarefas, para quando o gás definitivamente chegar na nossa costa a gente saiba a melhor destinação para produzir desenvolvimento, riqueza e renda para o nosso povo e para o nosso Estado”, disse Laércio.

O deputado considera que Sergipe poderá ter um papel preponderante na criação de um polo de fertilizantes no Brasil. “Teremos um destaque nacional fazendo uso do gás natural abundante no nosso litoral e a disponibilidade de reservas minerais do potássio para ter participação expressiva na produção de amônia e cloreto de potássio. O país precisa definir uma política que estimule a produção doméstica de fertilizantes, reduzindo o volume de importação”, afirmou.

O presidente da EPE, Thiago Vasconcelos Barral Ferreira, destacou o potencial da Região Nordeste na produção de gás e em especial o Estado de Sergipe, e classificou o mapeamento da demanda regional como fundamental. “Nesse esforço de busca da demanda, vamos precisar de muitos aliados, como transportadores e as federações para auxiliar na abertura de um diálogo com a industrias. O quanto mais breve esse esforço for concretizado, nós conseguiremos trazer estas informações para dentro do planejamento de infraestrutura de gás natural e acelerar seu desenvolvimento”, afirmou.