O senador eleito Laércio Oliveira esteve no Rio de Janeiro para tratar de diversas pautas relativas ao setor de petróleo e gás para o desenvolvimento de Sergipe e do Brasil. Na reunião com o Diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Fernando Borges, foi discutida a retomada do Polo de Carmópolis e a sua transferência para a Carmo Energy. Ele também se reuniu com os presidentes da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) Eduardo Eugenio Gouvêia Vieira e da Fundação Getúlio Vargas Carlos Simosen Leal. O parlamentar estava acompanhado superintendente da SEDETEC, Marcelo Menezes.

Na reunião com o diretor da Petrobras, Laércio destacou a importância da retomada do Polo de Carmópolis, após a desinterdição da ANP, e a conclusão da operação de desinvestimento, com a transferência da operação para a Carmo Energy. “Também falamos sobre o andamento do Projeto Sergipe Águas Profundas e a perspectiva de lançamento do processo de contratação dos 2 FPSO’s (embarcações de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás) para o projeto Sergipe Águas Profundas”, afirmou Laércio, acrescentando que vai apresentar um projeto de lei de estímulo ao escoamento de gás.

O deputado falou ainda da importância da ampliação do Porto de Sergipe para dotá-lo de condições para atender as operações da própria Petrobras e de outros projetos, como a refinaria que deverá ser construída em Sergipe pela empresa NOXIS. O Diretor Fernando Borges falou sobre a reinjeção de gás e as possibilidades de aumento do escoamento através do gasoduto rota 3 e das novas ofertas de gás através do projetos Sergipe Águas Profundas e Pão de Açúcar.

INDEPENDÊNCIA ENERGÉTICA

Na reunião com o presidente da FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Laércio defendeu que o Brasil precisa trabalhar para ter uma total independência energética, aproveitando ainda as oportunidades para vir a ser exportador de energia em diversas modalidades. “Também estou ouvindo diversos agentes de mercado para a elaboração do projeto de lei que institui o PROESCOAR, contemplando medidas de estímulo ao maior escoamento de gás para atender o mercado nacional, reduzindo o volume de gás que hoje é reinjetado nos campos do pré-sal”, disse Laércio.