Marcelo Menezes e o deputado federal Laércio Oliveira, que foi relator da lei do gás, estiveram no Ministério das Minas e Energia para uma reunião com o secretário nacional de Geologia, Mineração e Transformação, Alexandre Vidigal de Oliveira, para explicar as ações que o Estado está desenvolvendo no sentido de atrair empresas que tenham consumo intensivo do gás para o estado de Sergipe. “Nós sabemos que a atividade cerâmica, a atividade petroquímica, produção de vidros e fertilizantes são todos consumidores intensivos do gás. Então estamos focados em buscar desenvolver atrativos para esses setores. Muitos deles têm a sua produção vinculada à atividade da mineração, a exemplo dos fertilizantes para a produção do potássio, a areia para produção do vidro e argila para produção de cerâmica”, explicou Laércio Oliveira.
Menezes e Laércio solicitaram também uma reunião com o presidente da CPRM (Serviço Geológico do Brasil) Esteves Pedro Colnago para buscar informações e apresentar os propósitos que o Estado tem no sentido de dar uma nova dinâmica atividade de exploração mineral. “Obviamente que isso passa primeiro por um conhecimento dos potenciais que o Estado tem e com esse mapeamento juntamente com as informações devidamente detalhadas poder apresentar aos potenciais investidores para que venham desenvolver projetos para exploração dos minerais, considerando a disponibilidade do gás para o seu processamento e beneficiamento, enfim fazendo com que o gás não seja apenas transportado por Sergipe, mas procurando desenvolver a indústria local, procurando gerar emprego, em sintonia com as diretrizes definidas pelo Governador Belivaldo e pelo Secretário José Augusto Carvalho”, explicou Marcelo Menezes.
O presidente da CPRM afirmou que é preciso nesse setor percorrer o mesmo caminho da agricultura brasileira. “Ficamos muito felizes quando recebemos a demanda de um estado porque na maioria das vezes falta sensibilidade sobre o potencial de desenvolvimento que a atividade pode gerar. Podem contar conosco”, afirmou.
Marcelo Menezes explicou que no caso da Fafen, a matéria-prima é o próprio gás. “Vamos trabalhar também a retomada do projeto carnalita que chegou a ser anunciado em Sergipe pela Vale e depois perdeu força. Então estamos trabalhando, como o primeiro foco a questão da carnalita para o aumento da produção do potássio no estado de Sergipe, não só através da extração como hoje é feita aqui, mas também através da dissolução da carnalita, de forma a aumentar a produção do fertilizante. O Governador Belivaldo já encaminhou documento para a MOSAIC solicitando reunião para discutir os novos investimentos da empresa no projeto em atividade e novos projetos que elevarão a produção nacional de fertilizantes.
Isso tudo também está contextualizado com o gás e a questão da revisão do Convênio ICMS 100/97 que gerou uma perspectiva de isonomia tributária, o que trará maior competitividade para produção de fertilizantes no Brasil”, disse Marcelo.