O deputado federal Laércio Oliveira foi eleito entre os 100 parlamentares mais influentes no congresso nacional pela 7ª edição da pesquisa da DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Ele foi listado como cabeça em todas as edições, pelo sétimo ano consecutivo. No total, são 500 deputados federais e 81 senadores. Intitulados como os cabeças que comandam o processo decisório na Câmara dos Deputados e no Senado Federal estão 66 deputados e 34 senadores.
Os “Cabeças” do Congresso Nacional são, na definição do DIAP, aqueles parlamentares — deputados se senadores — que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades aqui descritas. “Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo, destacam-se a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando a repercussão dessas, e tomada de decisão. Enfim, é o parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar o papel e o contexto para desempenhá-lo”, informou o DIAP.
Neste ano de 2021, a escolha dos parlamentares mais influentes foi impactada por 2 episódios, ambos decorrentes da pandemia, que levou ao isolamento social. O primeiro foi a adoção do sistema remoto de deliberação, que dificulta identificar os parlamentares mais presentes nas articulações e negociações, já que estas ficam muito restritas aos líderes e relatores nesse período. O segundo foi o início da instalação das comissões permanentes da Câmara dos Deputados, em meados de março, que se estendendo até abril. Esses colegiados são instâncias importantes de poder, que ajudam a identificar quem tinha prestígio para ser indicado pelas respectivas bancadas para presidir colegiado temático. Isto, entretanto, não impediu que se chegasse aos parlamentares mais influentes do ano em curso.
A pesquisa inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, correspondente ao período de fevereiro a junho de 2021. Assim, quem esteve ou está licenciado do mandato, mesmo influente, não foi incluído na publicação. Por isto, não constam entre os 100 mais influentes de 2020, os deputados nomeados ministros no governo Jair Bolsonaro, como Onyx Lorenzoni (DEM/RS)), ministro do Trabalho e Previdência; e Tereza Cristina (DEM/MS), ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Entre os 100 parlamentares que comandam o processo decisório no congresso, 66 são deputados e 34 são senadores.