O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello poderá ficar calado na CPI da Pandemia no depoimento marcado para o dia 19. O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski concedeu habeas corpus preventivo, no qual proíbe constrangimentos e prisão.
Antes, o general, que respondeu por nove meses pela pasta da Saúde, havia pedido para adiar o depoimento e ficou de quarentena, sob o argumento de que manteve contato com pessoas infectadas pelo coronavírus. Pazuello entrou com o pedido de habeas corpus e teve em seu favor também um pedido, no mesmo sentido, apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
Para o senador Marcos Rogério (DEM-RO), "a conduta de perseguição da oposição" resultou no habeas corpus para Pazuello. Já o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) destacou que há muitos outros instrumentos de investigação na CPI, como a quebra de sigilos.
Fonte: Agência Senado