O Partido dos Trabalhadores (PT) realizou na manhã deste sábado, 28, na sede do partido, a plenária municipal de Aracaju, reunindo lideranças políticas, como o senador Rogério Carvalho, o deputado federal João Daniel, o vereador Camilo Daniel, a ex-deputada estadual Ana Lúcia, além de militantes e filiados de diversas correntes e bairros da capital.
O objetivo foi discutir a organização partidária e a participação do PT nas eleições de 2024. Foi consenso entre os presentes que o partido necessita construir ações nos bairros de Aracaju, como encontros com os movimentos sociais e com a população em geral, para debater um programa para a cidade que será apresentado no processo eleitoral do próximo ano.
A plenária também apontou a necessidade de uma candidatura própria em 2024 e a construção, através da federação PT, PV e PCdoB, de uma chapa competitiva para vereadores. “Queremos ampliar o número de vereadores na Câmara de Aracaju”, disse o presidente da executiva municipal do PT, Jefferson Lima.
Entre os assuntos debatidos na plenária, estiveram em discussão a valorização da cultura, a defesa do Meio Ambiente, a revisão do Plano Diretor e a licitação do transporte público. Os militantes também defenderam a não privatização da Deso e foram contra o desmonte dos serviços públicos implementados pelo atual governo do estado.
“Precisamos avançar na revisão do Plano Diretor aqui em Aracaju, pois já são mais de dez anos que ele não é revisado. Outro ponto importante foi a defesa da cultura, projetos que possam, de fato, emancipar a vida do jovem, principalmente a juventude negra que está sendo exterminada nas periferias, defender a luta das minorias, da pauta LGBTQIA+, a luta do movimento negro, a defesa do serviço público”, reforçou Lima.
Reafirmando o apoio à classe trabalhadora, dos serviços públicos e do pagamento do piso salarial, a plenária também contou com a presença dos presidentes de sindicatos, como o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde (Sacema) e do Sindicato dos Professores de Aracaju (Sindipema), o presidente da UGT, Ronildo Almeida, dirigentes do Sinpaf, do Sindipetro e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).