A Emancipação Política de Sergipe, celebrada em 8 de julho, marca um ponto crucial na história do estado. Em 1820, Sergipe obteve sua separação política da Bahia, um passo significativo que permitiu ao estado desenvolver sua própria identidade política e administrativa. Este marco histórico é comemorado anualmente, lembrando a luta e a determinação dos sergipanos em buscar autonomia e reconhecimento no cenário nacional.
A independência de Sergipe não foi apenas um ato político, mas um movimento de afirmação cultural e social. Ao longo dos anos, essa conquista permitiu que o estado construísse uma trajetória única, marcada por grandes líderes e momentos decisivos que contribuíram para o desenvolvimento regional. Diante deste cenário de identidade sergipana, na história de Sergipe, o dia 8 de julho significa sua data maior. O país comemora o dia 7 de setembro, a Independência do Brasil de Portugal. No Estado de Sergipe, o dia 08 de julho está diretamente vinculado à Independência de Sergipe da Bahia.
Para o presidente do Poder Legislativo de Sergipe, a Emancipação Política foi fundamental para construção da identidade do povo sergipano.
“Esse dia ficou gravado na história de Sergipe quando D. João VI assinou a Carta Régia, concedendo autonomia política ao estado e permitindo a escolha de seus próprios governantes, rompendo definitivamente com a subordinação à Bahia. Esse ato não apenas simboliza a libertação administrativa, mas também como fato histórico impulsionador da construção da sergipanidade”, declarou Jeferson Andrade.
História da Emancipação Política de Sergipe
Há 204 anos, no dia 08 de julho de 1820, os sergipanos receberam do Rei Dom João VI, a Carta Régia decretando a emancipação política de Sergipe do Estado da Bahia. A independência do território sergipano não foi apenas um ato político, mas um movimento de afirmação cultural e social. Ao longo dos anos, essa conquista permitiu que o estado construísse uma trajetória única, marcada por grandes líderes e momentos decisivos que contribuíram para o desenvolvimento regional.
A história da Emancipação está arquivada em cartas, documentos, decretos de lei, mapas, fotografias, jornais, ofícios em museus, institutos, arquivos, principalmente no Rio de Janeiro e em Salvador, primeiras capitais e principais centros administrativos do Brasil colonial. Mas aqui no Estado de Sergipe um local desponta como um dos mais emblemáticos na pesquisa histórica: o Arquivo Público de Sergipe.
Quando se fala em Emancipação Política de Sergipe, uma pacotilha do Fundo Governo chama atenção dos pesquisadores: o volume 2204, onde constam documentos, principalmente ofícios e correspondências do período de 1823 a 1825.
É lá que fica uma raridade datada de 14 de fevereiro de 1823, bastante emblemática para a confirmação da junção entres dois fatos históricos: a Emancipação Política de Sergipe (8 de julho de 1820) e a Independência do Brasil (7 de Setembro de 1822). Vale a pena conferir: o Apes é aberto ao público, de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, no expediente administrativo (Sala de Pesquisa, das 8h às 16h). Ele está localizado na Travessa Benjamin Constant, 348, no Centro de Aracaju.