nça entre as duas siglas foi formalizada publicamente em um ato nesta sexta-feira

Uma intensa movimentação na sede do Partido dos Trabalhadores, na capital, marcou a aliança entre os petistas e o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), no final da tarde desta sexta-feira, 04. O encontro das siglas formalizou o apoio, que já vinha sendo sinalizado há algum tempo, entre ambas.

Historicamente, o PROS já caminha aliançado ao PT. Nas eleições de 2014, por exemplo, a legenda apoiou a presidenta Dilma Rousseff e, quatro anos mais tarde, em 2018, a candidatura de Fernando Haddad à presidência. Além disso, no ano de 2019, o partido foi o que menos concordou com as medidas do presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, somando apenas 4% no total de votações de projetos presidenciais, conforme apontou o periódico "Congresso em Foco" em janeiro deste ano.

Tal postura reforça a proximidade entre petistas e o PROS. Em Aracaju, isso não é diferente. Prova disso é que as duas siglas firmaram aliança em uma decisão histórica. Com isso, o PROS torna-se o primeiro partido a se juntar à caminhada do PT nas eleições deste ano. Dividindo, conforme declarou o pré-candidato a prefeito de Aracaju, Márcio Macêdo, o protagonismo na retomada do projeto iniciado pelo ex-governador e ex-prefeito da capital, Marcelo Déda.

“Essa é uma decisão histórica. Ela é corajosa, inteligente e representa muito uma trajetória de gratidão. A partir dessa aliança, não teremos apenas 36 pré-candidatos do PT, mas uma aliança que traz, também, amplitude nesse sentido. Temos o dobro de pré-candidaturas que faz de nós um só time. Vamos nos fortalecer, lutar e fazer uma caminhada forte, aguerrida e que vai transformar a cidade de Aracaju e o povo aracajuano. Somos um só time que tem consciência de sua missão e consistência política e ideológica para mudar Aracaju. Quiseram nos jogar no ostracismo, nos tornar esquecidos. Mas, hoje, mostramos que estamos mais vivos do que nunca. Vivos, fortes e alicerçados com um único objetivo: cuidar das pessoas", declarou Márcio Macêdo.

Fonte: Asessoria