O deputado federal Rodrigo Valadares (União/SE) se posicionou em solidariedade ao deputado Carlos Jordy (PL-RJ), que foi alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (18/1), no âmbito da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos antidemocráticos do 8 de janeiro.

Rodrigo classificou a busca e apreensão como “intimidação” e “abuso do judiciário”. “O Brasil já vive uma ditadura do judiciário e hoje, mais uma vez, isso foi escancarado”, disse o deputado. “Eles querem calar as vozes oposicionistas nesse país para que esse país se torne uma ditadura de esquerda, do judiciário, uma ditadura petista, uma ditadura que visa acabar com as nossas liberdades individuais e é isso que está acontecendo em nosso país”, acrescentou.

Valadares também disse que a busca e apreensão é uma tentativa de “vencer o bolsonarismo”. “A mando do STF, com a assinatura do ministro Alexandre de Moraes, essa busca e apreensão, ao nosso ver, uma busca e apreensão que só tem esse objetivo, tentar, como disse mesmo um ministro dessa corte, vencer o bolsonarismo”, afirmou.

O deputado, relatando uma experiência semelhante que passou, afirmou que não irão se intimidar com a operação. “Eu já sofri uma busca e apreensão semelhante intimidatória também no início do meu mandado estadual. Isso não me intimidou, isso não irá nos intimidar”, disse.

Finalizando, o parlamentar frisou que está trabalhando com outros parlamentares para “frear esses abusos do judiciário no país”.

Posicionamento de Carlos Jordy:

O deputado federal Carlos Jordy também criticou a investigação e as determinações do ministro Alexandre de Moraes. Segundo ele, a operação é uma “piada” e o ministro “se julga o dono do país”.

“É inacreditável o que nós estamos vivendo. Esse mandado de busca e apreensão que foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, isso aí é a verdadeira constatação de que estamos vivendo em uma ditadura”, afirmou.