A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) lamentou as dificuldades, sobretudo financeiras, enfrentadas por empreendedores da área de bares, restaurantes e afins que, em Sergipe, reabrem nesta quarta-feira (19), após cinco meses fechados por conta da pandemia provocada pela Covid-19. Durante esse período, muitos não resistiram e encerraram as atividades, contabilizando contas a pagar e fechando mais de cinco postos de trabalho.

“Além dos prejuízos registrados nesses 150 dias, há de se considerar que os donos desses estabelecimentos, ainda, levarão um tempo para se reorganizar, uma vez que terão custos nesse processo de reabertura, mas funcionarão somente com 50% da capacidade de atendimento para evitar aglomerações e garantir a segurança de clientes e funcionários. Ou seja, as despesas serão praticamente as mesmas, mas os ganhos serão bastante reduzidos”, pontuou a senadora, ao revelar o seu desejo de que “as coisas comecem, aos poucos, a funcionar dentro da normalidade, de modo que a economia gire e o mercado, independente de segmento, retome a sua prosperidade”.

Embora exalte a importância da reabertura, a senadora chamou a atenção para a necessidade da população estar atenta para evitar aglomerações, o que será decisivo para a regressão do coronavírus. “Em Sergipe tem havido uma queda no número de casos, mas temos visto em outros Estados que as saídas sem controle tem elevado esse quantitativo de contaminados. Não podemos abrir brechas para não regredirmos. É termos consciência, adotarmos todos os cuidados e seguirmos adiante”, salientou Maria do Carmo.

Orla insegura – A parlamentar revelou, ainda, a sua preocupação com os constantes assaltos registrados na Orla de Aracaju, considerada cartão postal da cidade e a mais bonita do país, construída na gestão do então governador João Alves Filho. “Infelizmente, esse importante ponto turístico, que é parada obrigatória para quem chega à nossa capital, tem sido negligenciado”, disse a senadora.

Ela lembrou, por exemplo, que as fontes luminosas que eram um atrativo a mais do local, estão desativadas, dando lugar ao acúmulo de lixo e ratazanas. “Esse abandono, sobre o qual temos falado sempre, tem feito com que os malandros aproveitem para cometer crimes, a exemplo de assaltos e furtos, não só a turistas, mas aos moradores da redondeza e comerciantes. É lamentável e esperamos que a Secretaria de Turismo do Estado tenha um olhar mais generoso para essa área”, apelou Maria.

Fonte: Assessoria de Imprensa