PUBLIEDITORIAL
Parceria com Casa da Costura Dona Zil tem garantido ‘vida nova’ às peças que são transformadas em bolsas e nécessaires
Com o intuito de promover sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento socioeconômico do estado, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) destinou 72 peças de uniforme inutilizadas à Casa da Costura Dona Zil, que acolhe mulheres atendidas pelo Centro de Referência da Assistência Social (Cras) do município de São Cristóvão. Os fardamentos foram transformados em dezenas de acessórios, a exemplo de bolsas e nécessaires.
Os artigos foram confeccionados por quatro artesãs da Casa Dona Zil, que realizaram a produção dos itens após participarem de uma oficina de capacitação em costura criativa, onde foram, também, conscientizadas sobre o reaproveitamento dos materiais. Os uniformes foram entregues por funcionários da Deso e seriam encaminhados à incineração.
A iniciativa, promovida pela Gerência Socioambiental (Gesa) da companhia, faz parte dos esforços da Deso no âmbito da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo é erradicar a pobreza, ampliar a igualdade de direitos e promover vida digna para todos, dentro dos limites naturais do planeta. Essa atuação da empresa se dá na perspectiva dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, composto por 17 metas, e baseada no tripé formado por meio ambiente, economia e sociedade.
De acordo com a Coordenação de Educação Ambiental (Ceam) da Deso, além do ODS 6, que trata sobre água potável e saneamento para todos, a empresa também tem atuado com o ODS 17, que dispõe das parcerias e meios de implementação e, com esse trabalho, isso fica visível.
Sustentabilidade
Uma das contempladas com a oficina foi a artesã Joselita de Oliveira Souza, que ressaltou os benefícios ambientais gerados pela iniciativa. “São materiais que seriam jogados fora e agrediram o meio ambiente, mas, agora, recebem um novo formato e condições de uso, pois já foram utilizados como roupa e viraram acessórios que vão ser usados por outras pessoas”, relata.
“É um ciclo positivo para a nossa comunidade, para as artesãs e para as mulheres que gostam de cultura criativa. Estamos muito satisfeitas”, avalia a coordenadora de Inclusão Produtiva da Secretaria Municipal da Assistência Social (Semas) de São Cristóvão, Leônia Silva. Ela observou que, além de provocar impactos ambientais positivos, a parceria com a Deso ajuda no empoderamento econômico das mulheres que integram a unidade formada por 14 artesãs voluntárias.