Carine Serafim, estudante de Biomedicina, compartilha sua trajetória na iniciação científica e os impactos de suas pesquisas na sociedade
No seio do avanço tecnológico, a estudante de Biomedicina, Carine Serafim emerge como uma jovem pesquisadora destacada na Universidade Tiradentes (Unit), investindo em um projeto inovador na área de biotecnologia. Enquadrada no sétimo período de Biomedicina, ela faz parte do Programa de Biotecnologia Industrial (PBI) e conduz suas pesquisas no Laboratório de Nanotecnologia e Nanomedicina (LNMed) do Instituto Tecnológico de Pesquisa (ITP) da universidade.
A linha de pesquisa de Carine é promissora, envolvendo a criação de uma biotinta com nanomateriais para a bioimpressão 3D de tecido cardíaco sintético. Esta abordagem apresenta perspectivas verdadeiramente revolucionárias para a recuperação de tecidos cardíacos lesionados.
"Estou focada em desenvolver uma biotinta composta por nanomateriais para ser utilizada numa impressora 3D, com o propósito de sintetizar um tecido cardíaco artificial. Este será empregado na triagem de drogas e em testes in vitro, simulando as características de um tecido cardíaco, incluindo contratilidade, células cardíacas e condução", explica Carine.
A Missão Terapêutica
O objetivo primordial desta pesquisa é oferecer uma alternativa terapêutica avançada para indivíduos que enfrentaram infartos agudos do miocárdio. O tecido cardíaco sintético produzido a partir desta tecnologia tem o potencial de ser usado em transplantes, não apenas garantindo a sobrevivência, mas também melhorando substancialmente a qualidade de vida dos pacientes.
“Esperamos contribuir para o desenvolvimento de uma nova alternativa terapêutica, abordando não só a eficácia, mas também a qualidade de vida após um infarto agudo do miocárdio. A capacidade de produzir tecidos e órgãos sintéticos será um avanço crucial para os transplantes de órgãos”, revela Carine.
Carine enfatiza a importância da iniciação científica em sua trajetória acadêmica. O desafio constante proposto por sua orientadora, Patrícia Severino, foi fundamental para o desenvolvimento de habilidades essenciais e a superação de limites, culminando em conquistas notáveis, como a vitória no Desafio Unicamp 2023.
"A iniciação científica abriu meus olhos para a minha jornada acadêmica. Desde o início, eu sabia que queria ser mais do que apenas uma biomédica graduada. A carreira acadêmica sempre foi meu objetivo. Para alcançá-lo, sabia que precisava passar pela iniciação científica", relembra.
O Futuro na Pesquisa Científica
Carine visualiza sua futura carreira profissional na pesquisa científica. Seus planos incluem a continuidade dos estudos e a busca por contribuições significativas no campo da biotecnologia. "Pretendo me inscrever no Programa de Mestrado em Biotecnologia Industrial assim que concluir minha graduação, para continuar no caminho da pesquisa científica e contribuir de forma impactante para o campo", pontua.
Asscom Unit
Crédito foto: Acervo pessoal