O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, foi transferido para a UTI do hospital St Thomas de Londres, por volta das 19 horas (15 horas em Brasília) desta segunda-feira (6), onde recebe tratamento para Covid-19.
Ele está consciente e não faz uso de respirador artificial. Segundo um comunicado de seu gabinete, ele teve uma piora em seu quadro nas últimas horas, e a equipe médica aconselhou sua transferência como precaução, para o caso de ele precisar do aparelho.
"O primeiro-ministro pediu ao secretário de Relações Exteriores Dominic Raab, que é o primeiro secretário de Estado, que o substitua sempre que necessário. O primeiro-ministro está recebendo excelente atendimento e agradece a todos os funcionários do NHS por seu trabalho e dedicação", diz o documento.
Mais cedo, Johnson tinha dito em uma rede social que estava no hospital, sob conselho médico, para fazer testes de rotina, mas que estava bem disposto.
"Eu gostaria de agradecer a equipe brilhante do sistema de saúde pública por cuidar de mim e dos outros nesse período difícil. Vocês são o melhor do Reino Unido", ele disse em uma rede social.
Ainda nesta segunda, o ministro da Habitação, Robert Jenrick, tinha afirmado que Johnson deveria voltar em breve a seu gabinete.
"Ele permanecerá no hospital enquanto precisar, mas ouvi dizer que ele está indo bem e estou ansioso para que ele volte ao gabinete o mais rápido possível", disse Jenrick à rádio BBC.
"Esta não é uma internação de emergência e, portanto, certamente espero que ele volte ao número 10 em breve", acrescentou, referindo-se ao número da residência oficial do primeiro-ministro na Downing Street.
O líder conservador, de 55 anos, anunciou em 27 de março que testou positivo para o coronavírus e que permaneceria sete dias em isolamento em sua residência em Downing Street.
Johnson continuou liderando reuniões por videoconferência mesmo depois do diagnóstico, e muitos consideraram que a falta de repouso fez com que na sexta-feira continuasse apresentando febre.
No domingo, seu médico decidiu enviá-lo ao hospital para novos exames como uma "medida de precaução".
G1