Faleceu nesta segunda-feira, 3, o médico urologista especializado em Medicina do Tráfego, Dr Jocelino Farias de Menezes. Ele estava  internado a cerca de 30 dias no Hospital Unimed Aracaju, onde não resistiu às complicações da Covid-19. Dr Jocelino era servidor público e durante muitos anos atuou no Departamento Estadual de Trânsito (Detran). 

Foi um dos precursores da medicina de tráfego do Estado, sendo homenageado pela Sociedade Médica de Sergipe (Somese). Dedicado à missão, lutou pela implantação da Coordenação de Exames médicos e Psicológicos. O serviço destacava-se pela assistência aos portadores de necessidades quando da aquisição da CNH e compra de veículos para os mesmos.

Adriano: Através dele senti honra de ser psicólogo de trânsito

"Meu amigo Dr Jocelino nos deixou. Foi através dele que fui convidado para trabalhar na atuação da junta psicológica. Foram momentos em que sentia honra em ser psicólogo perito em trânsito. Tive a possibilidade de explorar o mais amplo conhecimento. Gratidão, Dr Jocelino Farias de Menezes", disse o psicólogo Adriano Ferreira Barros, especialista em Psicologia do Trânsito.

Durante oito anos, a servidora do Detran, Elineusa Oliveira Santana Dantas, trabalhou ao lado de Dr Jocelino. Ela foi secretária na Coordenação dos Exames Médicos e Psicológicos. "Sempre quando ele precisava de alguma coisa aqui no órgão me procurava. Tudo era comigo. Foi uma perda terrível, estamos todos muito abalados. Dr Jocelino era uma pessoa extraordinária, ajudava muito os colegas de trabalho", disse.

Elineusa: Foi uma perda terrível

Além de trabalharem juntos no Detran, Sócrates dos Santos Andrade, servidor público e advogado, era também compadre de Dr Jocelino. "Ele batizou o meu filho Pedro Arthur. Era como um irmão para mim. Eu frequentava a casa dele aqui e em Pacatuba. Foi uma perda muito grande, sempre me ligava xingando, do jeito dele (risos). Meus sentimentos a sua esposa e aos seus filhos", disse Sócrates.

Sócrates: Ele era como um irmão para mim

Alzineide Santos Carvalho, ex-servidora do Detran, trabalhou durante 13 anos com Dr Jocelino. "Ele era uma pessoa caridosa e religioso. Atencioso, nunca negou um pedido de um colega de trabalho. Atendia a todos muito bem. Quando nos reuníamos na casa dele sempre fazíamos uma oração. Ele não era somente um chefe, era também um amigo. Se preocupava muito com os outros, ele sempre dizia que os deficientes físicos deveriam ser assistidos em um local específico. Ele também concluiu a junta médica do Detran, com ortopedista e neurologista, uma luta muito grande dele", frisou 

Alzineide: Ele não era somente um chefe, era também um amigo

Dr Jocelino era credenciado ao Detran desde 2005. Ele deixa um legado de honradez, prestação de serviços à população, e, principalmente, de amizade sincera. Ele deixa esposa, dois filhos e duas metas.

O velório acontece no cemitério Colina da Saudade, em Aracaju, e o sepultamento será no mesmo local, às 14hs