“A prática regular de exercícios físicos ajuda a prevenir doenças e proporcionar saúde mental”, diz professor do curso de Psicologia da Unit, Cleberson Costa
Comprovadamente, a prática do esporte favorece a sociabilidade, facilita a construção da disciplina, foco, persistência, bem como estimula a cognição e as funções perceptivas, além de proporcionar melhor consciência de corpo e preparo físico, contribuindo para a saúde física e mental.
A prática de atividades físicas proporciona saúde e bem-estar mental, explica o professor do curso de Psicologia da Universidade Tiradentes (Unit), Cleberson Costa. “Além de melhorar a aptidão física e a estética, a prática regular de exercícios físicos ajuda a prevenir doenças e proporcionar saúde mental. A Psicologia do Esporte é uma área da psicologia que vai trabalhar fatores cognitivos e comportamentais no sujeito atleta ou praticante de atividade física. O enfoque é a relação entre fatores psicológicos e prática esportiva”, ressalta.
Praticar esportes pode ajudar na saúde mental da população. “A apresentação do esporte, preferencialmente ainda na infância, pode auxiliar no desenvolvimento biopsicossocial do sujeito. Na esfera psicológica, qualquer atividade física ou esportiva requer prática continuada, algum grau de desempenho, foco, dedicação, resiliência, que são fatores importantes para vida do ser humano”, salienta o professor.
“Psicologicamente, nós temos diversos estudos que apontam indicadores importantes neurofisiológicos através da produção de hormônios saudáveis ao ser humano como serotonina, noradrenalina, dentre outros que causam uma sensação de bem-estar. Cognitivamente, estudos apontam que o esporte apresentado desde a infância proporciona ganhos de aprendizagem, atenção e habilidades sócio-emocionais, por exemplo”, destaca.
Quem busca por uma vida saudável pode começar a qualquer momento. Mas o professor Cleberson alerta que é preciso ter alguns cuidados antes de começar a praticar qualquer tipo de atividade física. “As delimitações da prática devem ser mensuradas pelo praticante em conjunto com o profissional de educação física. O profissional da área é indispensável no acompanhamento para que as atividades sejam monitoradas e adaptadas respeitando os limites individuais. Respeitando esse espaço, todos podem ‘se jogar’ na modalidade que bem quiserem”, afirma.
Os exercícios ajudam a melhorar a autoestima, a imagem corporal, a cognição e a função social de pacientes em risco de saúde mental. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que os adultos façam entre 150 e 300 minutos por semana, e para crianças e adolescentes 60 minutos de prática por dia.
Quem está disposto a sair do sedentarismo deve, em primeiro lugar, levar em consideração as próprias afinidades. “Com base na minha rotina, que é bastante ativa, pratico corrida, ciclismo e musculação. Especialmente em Aracaju, temos diversos fatores que viabilizam a prática dessas atividades. Diversas são as academias e os clubes de corrida, além disso, dispomos de muitos quilômetros de ciclovias que facilitam nosso deslocamento pela cidade, pode ser uma boa trocar seu transporte por uma bicicleta, mas claro, sempre com o acompanhamento de profissionais da área para tornar do hábito uma prática assistida e saudável”, conclui.
Asscom Unit