Apesar do verão com restrições em meio a pandemia, um fator ainda se iguala aos anteriores, as altas temperaturas. O que muitos não sabem é que o desconforto, inchaço e queimação nas pernas tendem a aumentar nessa estação, e servem como um sinal de alerta, pois o indivíduo pode estar com uma doença venosa. De acordo com o Cirurgião Vascular Dr. Fellipe Menezes, isso acontece devido ao calor que provoca a vasodilatação, ou seja, as veias podem aumentar de tamanho e com isso os sintomas também aparecem.
Os sintomas mais comuns são dor tipo cansaço ou peso, além de inchaço, dormência, câimbras e até mesmo alterações na cor da pele, alguns cuidados podem afastar o problema. “Praticar atividade física, controlar a obesidade, beber água (2 a 3 litros por dia) e hidratar a pele são essenciais, isso produz uma melhora geral da circulação”, explica.
Apesar de mais rara, a eritromelalgia, conhecida por doença de Mitchell, também pode ser potencializada pelas altas temperaturas do verão. Essa doença vascular se caracteriza pelo inchaço das extremidades, sendo mais comum de surgir nos pés e nas pernas, causando dor, vermelhidão, coceira, hipertermia e queimação.
Segundo Dr. Fellipe, a melhor proteção é a prevenção, porém, alguns pacientes que já possuem doenças como varizes, devem procurar ajuda com profissionais especializados. “Atualmente, as principais opções terapêuticas são as aplicações, a cirurgia - por exemplo, miniflebectomia e endolaser - e o Clacs ( Cryolaser & Cryosclerotherapy ) que combina e potencializa as técnicas de escleroterapia e laser transdérmico sob o resfriamento da pele para ajudar a deixar as pernas bem cuidadas para o verão. Com a técnica, os riscos de manchas e reações alérgicas são menores. Além disso, os efeitos podem ser vistos após um menor número de sessões e o retorno às atividades é imediato. O procedimento é realizado sem dor e sem cirurgia”, finaliza o cirurgião vascular.
Para conhecer mais sobre a técnica entre em contato com o (79) 9 8828-2020.
Fonte: Jornalista Rodrigo Alves