Sâmella Menezes da Cruz, 26 anos, e o esposo, Alexandre das Neves Soares, 34, saíram do município de Rosário do Catete para ajudar o próximo. “Doar sangue faz bem. Aproveitei para trazer minha filha e ensinar desde cedo que é algo importante”, destacou a dona de casa.

O sentimento do casal doador é o principal instrumento que o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) conta para abastecer os estoques de todos os grupos sanguíneos, que nesses primeiros dez dias de 2022, seguem em baixa.

As oscilações no número de doações efetuadas diariamente ocorrem desde o início da pandemia, em março de 2020. “Permanecemos mobilizando parceiros e convocando os doadores. Mas ainda assim tem dias que coletamos apenas 56 doações de sangue”, informou a gerente de Ações Estratégicas, a assistente social Rozeli Dantas.

Como o hemocentro é o órgão responsável pelo fornecimento de sangue e hemocomponentes para atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), a gestão vem realizando apelos constantes para a população colaborar com o serviço.

“Aqui na Captação realizamos contatos diários e ainda buscamos apoio da imprensa, que abre esse canal de comunicação com o público geral. Mas ainda assim, precisamos ampliar para 120 o número de doações de sangue diária”, frisou Rozeli Dantas.

Quem estiver em bom estado de saúde, sem sintomas de gripe ou resfriado, pode doar sangue. Para isso, é necessário, ter idade entre 16 a 69 anos, peso superior a 50Kg, comparecer ao Hemose bem alimentado, portando documento de identificação oficial original, com foto.