O maior hospital público do Estado de Sergipe, o Huse, não tem registros de atendimento a pacientes intoxicados pelo óleo que apareceu nas praias do Estado. É preciso ter muito cuidado porque, em curto prazo, o contato dérmico, por inalação ou ingestão, geram dificuldades de respiração, pneumonite química (irritação pulmonar provocada pela inalação de substâncias tóxicas até os pulmões), confusão mental, dores de cabeça, irritação na garganta, coceira nos olhos, cansaço, tontura, náusea, febre, irritação na pele como dermatite, machucados e ferimentos.
De acordo com o coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Estado da Sa[ude, Alexandro Bueno, os efeitos de longo prazo estão associados a danos genotóxicos (quando agentes químicos danificam a informação genética no interior de uma célula) por consumo de frutos do mar contaminados, anormalidades endócrinas, possíveis impactos no sistema reprodutivo e efeitos adversos no sistema respiratório. A ingestão pode causar dores abdominais, vômito e diarreia.
Segundo Bueno, o quadro atual requer atenção dos profissionais de saúde, das autoridades sanitárias, dos órgãos ambientais e da população. “É preciso estar atento ao aumento de casos com sintomatologia semelhante, especialmente em crianças e gestantes, tendo em vista a exposição aos compostos tóxicos nas atividades de lazer”, frisou.
Da Redação com informações da SES