Diante da crescente demanda para exames do coronavírus, o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) prossegue com a parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para realização de testes que identifica a carga genética do vírus.
Somente no último final de semana, o serviço de Recepção e Coleta do Laboratório Central recebeu 1.200 amostras, oriundas de unidades de saúde e hospitais dos serviços, público e privado do Estado.Conforme o superintendente da unidade, Cliomar Alves Santos, a cooperação técnica com a Fiocruz, visa agilizar os testes RT-PCR de biologia molecular de pacientes com sintomas que indicam a presença do vírus.
“A demanda pela realização dos testes está elevada em todos os Lacens do Brasil. Aqui em Sergipe não é diferente. O trabalho segue em ritmo acelerado, liberamos no final de semana o resultado de 2.500 análises. E, já foram enviadas mais 2.760 amostras para a Fiocruz no Estado do Rio de Janeiro”, informou o gestor.
O Laboratório Central de Saúde Pública realiza apenas testes de biologia molecular, considerado padrão ouro, para diagnóstico do novo coronavírus. As análises utilizam secreções coletadas nas vias respiratórias (nariz) dos casos suspeitos. No serviço, as amostras passam por diferentes estágios de preparação e extração do material genético até chegar à etapa final do processo, que é a amplificação, e a liberação do laudo.
Desde o primeiro caso de Covid-19, o Lacen trabalha para emitir em tempo hábil os laudos dos casos suspeitos da patologia. Inicialmente, a demanda era de até 100 exames por dia. A partir de maio, o número de casos suspeitos aumentou chegando a 500 amostras ao dia. “Nesse momento o Lacen recebe uma média diária de mil amostras para testes”, comunicou Cliomar Alves.
Fonte: SES