Na hora de montar o cardápio, o nutricionista recomenda as saladas, pois as folhas, verduras, legumes, são leves e refrescantes, contendo alta porcentagem de água facilitando a digestão
Ainda estamos na primavera, mas o calor intenso já está presente no nosso dia a dia. Apesar dos dias de sol serem muito bem vindos, nos dias de temperaturas mais altas é preciso ter ainda mais cuidado com a saúde do nosso corpo.
Para saber o que podemos fazer para que o nosso corpo reaja melhor nesse período de calor, conversamos com o coordenador do curso de Nutrição e Gastronomia da Universidade Tiradentes (Unit), Hugo Xavier, que deu algumas dicas de alimentação e explicou porque devemos ter mais cuidado.
De acordo com o nutricionista, as altas temperaturas afetam as nossas necessidades nutricionais, pois o corpo precisa de algumas adaptações nos dias mais quentes. “A alimentação pode ajudar em algumas situações, mas a ausência dessa alimentação adequada pode prejudicar. Não precisamos mudar nossos hábitos, pois isso requer tempo, mas se adaptar nesses períodos de calor”, destacou.
O profissional ressalta que é preciso se adaptar com alimentos menos gordurosos, mais fibras e também é preciso reforçar a ingestão de líquidos. “As pessoas devem evitar comidas preparadas fora de casa, que não se conhece a procedência, pois as altas temperaturas podem acabar propiciando a contaminação desses alimentos. Também é indicado evitar comidas mais pesadas ou comer em menor quantidade essas preparações, pois no verão o corpo requer uma carga energética maior para se adaptar”, alertou.
Na hora de montar o cardápio, o nutricionista recomenda as saladas, pois as folhas, verduras, legumes, são leves e refrescantes, contendo alta porcentagem de água facilitando a digestão. “Também recomendamos nesses períodos carnes brancas, melhores opções proteicas, pois são digeridas mais rapidamente, o importante é variar o preparo com grelhados, cozidos e assados. Nas sobremesas a dica é evitar carboidratos e açúcares, opte pelo consumo de frutas, elas são pouco calóricas e ricas em sais minerais. Outras opções são picolés e gelatinas”, ressaltou.
E para finalizar, Hugo Xavier faz um alerta aos grupos mais vulneráveis devido ao risco de desidratação. “Idosos e crianças devem ter mais atenção. É necessário reforçar que a sede é indício de desidratação, é preciso modificar esse hábito de beber água só quando o corpo pede, devemos ingerir antes de sentirmos sede”, alertou.
Ascom Unit