De acordo com a gerente de imunização da SES, Ana Lira, algumas demoram, no mínimo, dez dias para serem absorvidas pelo organismo

 O feriado de Carnaval está próximo e, além de comprar as passagens para aquela viagem tão esperada, reservar o hotel dos sonhos, o abadá do bloco preferido, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Central de Imunização, alerta para a importância de verificar a situação da Carteira de Vacinação. Manter as vacinas em dia previne de doenças graves, e, para não perder a energia e a disposição, é preciso atenção com a saúde, principalmente em áreas de muita concentração de pessoas, quando o cuidado deve ser redobrado pela facilidade de transmissão.

 Segundo a enfermeira da Central de Imunização da SES, Ana Beatriz Lira, algumas vacinas demoram, no mínimo, dez dias para serem absorvidas pelo organismo e, caso seja necessário tomar mais de um tipo de vacina, é preciso observar o intervalo de tempo entre uma e outra, que pode chegar a 30 dias.

 “A orientação que nós damos é que as pessoas que vão viajar procurem a Unidade de Saúde com bastante antecedência, porque há vacinas que levam tempo para serem ativadas no corpo. Entre a vacina da febre amarela e a tríplice viral que previne contra o sarampo, por exemplo, é preciso que haja um intervalo de 30 dias entre a aplicação de uma e outra que. Como são feitas de vírus vivos, não podem ser feitas no mesmo dia”, explicou a enfermeira.

 A vacina de febre amarela e de sarampo são as mais conhecidas, porém existem, ainda, as que previnem contra a hepatite B e o tétano. “Recomendamos a vacina tríplice viral porque ainda há municípios notificando casos de sarampo e nós tivemos casos em 2019, sem contar as outras vacinas de adultos, como a hepatite B, que são três doses para a vida toda, e a de tétano, também com três doses e mais uma de reforço depois de 10 anos. As Unidades de Saúde avaliam o cartão de vacina, que pode ser aquele que a mãe guardou da infância, que é válido, ou o cartão de adulto, e orientam quais as vacinas são necessárias, quando e como tomá-las, de acordo com o destino de viagem, a idade e a situação vacinal de cada indivíduo. A prevenção ainda é a melhor opção”, reforçou Ana Beatriz.

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