A anemia ferropriva em mulheres com idade fértil foi o tema da segunda reunião clínica focada na saúde da mulher. A reunião, promovida pelas Clínicas Onco Hematos e Homo, que integram a Rede AMO, Assistência Multidisciplinar em Oncologia, ocorreu no auditório da Homo. O objetivo foi integrar os diversos profissionais que envolvem o tema, como ginecologistas, hematologistas e mastologistas.

O moderador da reunião foi o hematologista da Onco Hematos, Lucas de Menezes. Segundo o médico, a integração entre as equipes durante essas aulas é fundamental. “Porque fazemos essa interseção entre a ginecologia e a hematologia e discutimos um tema tão relevante quanto a anemia, que atinge inúmeras mulheres. Com isso podemos dar um melhor atendimento para nossas pacientes e, no entendimento da doença, da anemia, fazer com que a gente tenha uma abordagem multidisciplinar para essa patologia”, explicou.

O hematologista da Onco Hematos, Geydson Silveira, palestrou durante a reunião sobre como diagnosticar a anemia. Para ele, a anemia está intimamente ligada com a saúde da mulher. “Isso porque uma das causas que são mais importantes na avaliação do paciente com anemia, no caso de mulheres, é a carência de ferro por causa do período menstrual. Mais do que nunca, o ginecologista/obstetra, é importante ter essa ligação, essas conversas, com os hematologistas, pois muitos problemas relacionados à saúde da mulher, devido a perda de sangue, podem ser resolvidos com a ginecologia também. Eventos como esse são importantes para que possamos engrandecer os profissionais em termos de conhecimento, de compartilhamento de ideias, mas fazendo ainda com que haja maior assistência e cuidados aos pacientes, que é um dos objetivos da clínica”, informou.

A segunda palestra sobre o tema foi com a hematologista da Onco Hematos, Mayne Fontes, que abordou as estratégias para o tratamento. “Acredito que reunir os profissionais, não só da ginecologia, mas hematologistas e mastologistas foi uma ótima ideia para a gente discutir temas bastantes recorrentes nos consultórios. E tocar principalmente nos pontos de diagnósticos, que levem em consideração não só ver que o paciente tem uma anemia ferropriva, mas saber da causa dessa ferropenia no paciente e tratar de uma maneira mais adequada”, disse a hematologista, informando que a discussão de casos reais com as diversas especialidades é uma troca interessante. “Podemos fazer essa troca de experiência e entender casos que não somos habituados a ver na nossa especialidade, mas que em outra especialidade já é mais comum”, finalizou a hematologista.

Os encontros sobre a Saúde da Mulher acontecem mensalmente com diversas temáticas e especialidades que envolvem a saúde feminina e o autocuidado.

Fonte: Ascom/Onco Hematos