A Secretaria de Estado da Saúde (SES) recebeu na manhã desta quarta-feira, 30 unidades de equipamentos de proteção facial, doados por um grupo de mais de 100 voluntários, liderados pela professora e pesquisadora do Instituto Federal de Educação de Sergipe (IFES), engenheira eletrônica Stephanie kamarry. A iniciativa ganhou o apoio popular, que através da adesão a uma vaquinha eletrônica viabilizou os recursos financeiros, e a colaboração do IFES e da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Ela conta que na noite de domingo, 22, iniciou uma mobilização nas redes sociais para angariar apoio e recursos financeiros com vista à produção dos equipamentos para a proteção dos profissionais de saúde e dos pacientes da Rede Estadual de Saúde. “A gente sabe que no momento há limitação para aquisição dos equipamentos e não é tanto de dinheiro, mas em ter o produto para comprar. Então pensei em como eu poderia ajudar. E aí iniciamos esse trabalho”, disse.
A mobilização viabilizou a montagem em três dias de uma grande linha de produção, instalada em vários pontos do Estado, com capacidade Montamos em três dias uma grande linha de produção, instalada em vários pontos do Estado, com capacidade crescente de fabricação. Nesta quarta-feira foram entregues 30 unidades, amanhã serão 150 máscaras e, na sexta-feira, 300, segundo informou Stephanie kamarry. Acrescentou que a meta inicial eram 2.500 equipamentos, mas que a pretensão agora é de ampliar para todos os profissionais da rede.
Isso elevará a produção para algo entre cinco a 10 mil máscaras. O destino desta primeira remessa é o Hospital de Urgência de Sergipe, segundo informou a coordenadora do Centro de Abastecimento e Distribuição de Insumos e Medicamentos (Cadim) da SES, enfermeira Amanda Prata, salientando a importância da doação.
“Temos processos internos de atendimento que exigem o uso de protetores faciais individuais, a exemplo da intubação e extubação de pacientes e termos a perspectiva de receber entre cinco mil a dez mil deles é um ganho fabuloso tanto para os profissionais quanto para os usuários, especialmente neste momento de pandemia, quando a aquisição dos equipamentos se torna mais difícil pelo crescimento exponencial da demanda”, disse.