O superintendente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Denisson Pereira, informou que o órgão atendeu, durante o incêndio ocorrido na última sexta-feira (28), no Hospital Nestor Piva, 77 pacientes.
O fogo começou na Ala Covid-19 e provocou a retirada de todos os pacientes e trabalhadores das dependências da unidade hospitalar. Uma estrutura de atendimento improvisada foi montada na área externa do hospital. Quatro pessoas acabaram morrendo.
Foram atendidos pelo Samu pacientes internados e profissionais de saúde que precisaram de atendimento após inalar muita fumaça. De acordo com o Denisson Pereira, todos os pacientes foram transferidos para Rede de Urgência e Emergência, Rede Pública e Privada de Saúde.
“Junto com o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e um representante do Nestor Piva, nós montamos um plano de comando de incidentes e assim conseguimos organizar rapidamente o fluxo e decidimos para onde nós iríamos encaminhar todos os pacientes”, explicou.
Segundo o superintendente do Samu, no total foram 77 remoções, sendo 12 pacientes para o Hospita o de Urgência Governador João Alves (Huse); 23 para o Hospital Santa Isabel; 18 para o Hospital da Polícia Militar (HPM); nove para a UPA Zona Sul Fernando Franco; cinco para Caps Jael; sete para o Hospital Nosso Senhor dos Passos; um para o Hapvida; um para o Hospital de Cirurgia e um para o Hospital Primavera.
O Samu atendeu 77 pessoas, entre pacientes e profissionais de saúde
“Para dar assistência e fazer a remoção de todos os pacientes, foi necessário contar com 14 viaturas básicas, dentre essas, tinham quatro viaturas que eram da Pró Saúde; uma viatura da Polícia Rodoviária Federal; uma do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe; duas ambulâncias a mais do Samu, que são do Suporte Intermediário de VIDA (SIV), e mais seis do Suporte Avançado de Vida (SAV). Além disso, também foi possível contar a equipe de motolâncias do Samu”, comentou
Denisson Pereira avalia que, apesar dos quatro óbitos, a operação foi considerada um sucesso. “Os profissionais deram uma resposta muito rápida para toda a sociedade. Atenderam de forma abnegada e somente saíram do local quando transferiram o último paciente. Podemo avaliar que foi um sucesso. É claro que há muitas lições a serem aprendidas, mas digo um sucesso porque houve fluência e organização de todas as equipes com um único fim: transferir todas as vítimas e pacientes”, enfatiza.