Sergipe tem vivenciado dias chuvosos e, com isso, aumenta a necessidade de cuidados e orientações. A Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Gerência de Vigilância em Saúde da Ambiental, alerta a população para os cuidados necessários neste período quando é comum a ocorrência de enchentes e enxurradas, deslizamentos, alagamentos, vendavais, raios e demais eventos adversos.
Apesar de o país vivenciar a pandemia da Covid- 19, de acordo com o gerente da Vigilância em Saúde Ambiental, Alexandro Bueno, é preciso ter ciência de que este período chuvoso propicia o aparecimento de doenças respiratórias infecciosas que tendem a se proliferar como leptospirose, hepatites infecciosas, diarreias agudas, febre tifoide, dengue, chikungunya, zika, doenças dermatológicas, acidentes por animais peçonhentos e, claro, as demais respiratórias infecciosas (SARS-CoV, Mers e H1N1). Assim, os cuidados devem ser redobrados para se evitar o contato com as águas contaminadas”, explica.
Alexsandro destaca, ainda, sobre os cuidados que se deve tomar com a água e alimentos. “Evite o contato com a água das inundações. Caso aconteça, higienize com água e sabão ou álcool a 70% as áreas do corpo afetadas. Fique atento às mudanças no organismo e, se for o caso, procure um médico; evite manusear objetos que tenham sido atingidos pela água ou lama. Proteja os pés e as mãos com botas e luvas de borracha. Na ausência destes, use sacos plásticos”, orienta.
E ele complementa que as pessoas devem lavar bem as mãos antes de preparar os alimentos e ao se alimentar. Beber sempre água de fonte segura e potável como a proveniente da rede pública de abastecimento. Esta água deve ser a mesma a ser utilizada no preparo dos alimentos, especialmente das crianças menores de um ano e idosos.
“Caso não tenha certeza da origem da água, filtre-a e ferva-a por, ao menos, um minuto, ou adicione duas gotas de hipoclorito de sódio com concentração de 2,5% para cada 1 litro de água e aguarde 30 minutos antes de consumir. Este produto é distribuído gratuitamente pelas Secretarias Municipais de Saúde em localidades que não tem acesso a água tratada. Na falta desta opção, utilize água sanitária comum pura (sem adição de aromatizantes e corantes), observando se possuem registro da Vigilância Sanitária”, enfatiza o gerente.
Sobre o lixo, Alexsandro orienta que nele sejam descartados medicamentos e alimentos (frutas, legumes, verduras, carnes, grãos, leites e derivados, enlatados e outros) que entraram em contato com as águas de inundações, mesmo que estejam embalados com plásticos ou fechados, pois, ainda assim, podem estar contaminados.