Um encontro emocionante foi proporcionado pelos papiloscopistas do Instituto de Identificação Papiloscopista Wendel da Silva Gonzaga (IIWSG) na manhã dessa segunda-feira (27). Os servidores do IIWSG promoveram o reencontro entre Everlan Silva Santos, de 19 anos, com o seu pai Givando Alves dos Santos, 63 anos. O último contato do jovem com o pai foi aos seis meses de idade.
O trabalho dos papiloscopistas se iniciou quando a mãe do garoto, Josefa Jucileide Santos Silva, a pedido do filho, protocolou no setor de Desaparecidos do Instituto de Identificação, uma diligência de busca ao pai do jovem, o senhor Givando. Ela levou a certidão de Nascimento do jovem, o que facilitou que a pesquisa fosse possível por meio dos dados documentados.
A papiloscopista Gisely Roberta, responsável pela investigação, explicou que o jovem não tinha nenhuma memória visual do pai e veio a conhecer na sede do Instituto de Identificação. “A equipe de papiloscopistas, utilizando os mecanismos que a SSP dispõe, realizou pesquisas que resultaram em um endereço desatualizado proveniente de um cadastro civil antigo, de 2008”, revelou.
“Com tenacidade, os papiloscopistas continuaram as buscas, desta vez, pelos familiares do senhor Givando, encontrando o seu endereço atual. Os papiloscopistas se deslocaram fisicamente ao endereço para coletar suas impressões digitais e averiguar se o senhor Givando tinha interesse em reencontrar o filho, o mesmo manifestou vontade positiva”, acrescentou a papiloscopista.
O jovem Everlan Silva Santos agradeceu o empenho dos profissionais do Instituto de Identificação Papiloscopista Wendel da Silva Gonzaga (IIWSG). Por mérito da Papiloscopia Sergipana foi possível mais um reencontro de uma família que não tinha contato há anos. “Achei que nunca iria conhecer o meu pai devido a todo esse tempo não ter nenhuma pista sobre ele. Tive coragem e pedi à minha mãe que o procurasse, o serviço do Instituto de Identificação tornou esse sonho possível, só tenho a agradecer a toda equipe”, contou.
Importância do documento atualizado
Gisely Roberta reafirmou a necessidade de manter os dados atualizados. “Para demandas como esta, é muito importante que o cadastro civil esteja sempre atualizado. As retificações dos dados se dá quando o cidadão emite uma nova carteira de identidade. O RG não tem prazo de validade de 10 anos, ela tem validade permanente em todo território nacional, porém, é recomendável ao cidadão que emita um novo documento toda vez que apresentar rasuras, foto antiga, ou ainda quando o cidadão mudar de endereço ou telefone, pois é interesse do Estado localizar o indivíduo”, orientou.