Análise faz parte de um artigo científico desenvolvido por egressos e professores do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unit
A região central de Aracaju acumula atualmente mais de 40 espaços abandonados. A constatação deste acúmulo de vazios urbanos foi identificado em virtude de um levantamento in loco ter sido desenvolvido por três egressos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tiradentes (Unit). Intitulado: ‘O IPTU Progressivo como instrumento urbanístico para estimular a ocupação de vazios urbanos em Aracaju’, o trabalho apresentou como perspectiva avaliar o Imposto Predial e Territorial Urbano progressivo. Este é um dos instrumentos vigentes no Estatuto da Cidade que se trata de uma solução que pode ser adicionada em Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano.
“Essa pesquisa antes mesmo de ser aprofundada pelo grupo, já tinha sido iniciada por uma das minhas colegas de turma. Como o tema é extremamente interessante, decidimos nos unir para que pudéssemos aprimorar cada tópico do projeto. Um mapa já tinha sido traçado; o que a gente realmente não imaginava era que teríamos tantos espaços abandonados no centro de Aracaju. É preciso agir para diminuir a incidência de vazios urbanos”, defendeu a arquiteta Joyce Kelly Correia Santos. A orientação do trabalho científico ficou por conta do Professor Rooseman de Oliveira Silva, mestre em Desenvolvimento Urbano. A trajetória envolvendo cada análise presente no artigo durou mais de dois anos.
Em parceria com Joy Correia, o estudo foi idealizado e desenvolvido também pelas arquitetas Vitória dos Santos Souza e Renata Souza Santos, quando estudavam na instituição superior de ensino. A orientação do trabalho científico ficou por conta do Professor Rooseman de Oliveira Silva, mestre em Desenvolvimento Urbano. A trajetória envolvendo cada análise presente no artigo durou mais de dois anos. Mesmo diante do trabalho apresentado, a linha de pesquisa segue em operação por tempo indeterminado. Até que estes espaços sejam totalmente ocupados, capazes de proporcionar progresso à capital, bem como à região metropolitana de Aracaju, a proposta é mobilizar a população em geral para que colabore com as análises.
“Nosso artigo foi concluído e apresentado no ano passado, mas a ideia é que esse tipo de pesquisa permaneça sem data de validade. O fundamental era que uma plataforma fosse criada para que os aracajuanos contribuíssem com esse mapeamento, mas infelizmente ainda não foi possível desenvolvê-lo”, disse. Joy Correia compreende que este artigo pode contribuir como base para que outros trabalhos acadêmicos possam ser iniciados. Público e de fácil acesso, o conteúdo busca colaborar com o progresso unificado da cidade. “Esse sempre foi o nosso objetivo central. Queríamos concluir nossa passagem pela Universidade Tiradentes e deixar uma contribuição representativa neste sentido. Será uma honra saber que este trabalho serviu de base para o andamento de pesquisas envolvendo o IPTU Progressivo”, completou.
Fiscalização
A prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (EMSURB), também tem intensificado a fiscalização em terrenos não utilizados, monitorando que busca mapear imóveis públicos e patrimônios particulares. O levantamento mais recente realizado pela PMA aconteceu no último mês de junho,feito por pesquisadores que atuam no Departamento de Controle Ambiental (DCA) da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Aracaju (Sema). De 2017 até maio deste ano, cerca de 570 terrenos particulares foram fiscalizados.
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Fonte: Asscom Unit