A campanha Agosto Lilás foi criada para combater e inibir os casos de violência doméstica no Brasil. Trata-se de um mês importante para debater o tema e propostas para fortalecer a rede de amparo às mulheres vítimas de violência. A campanha estimula o debate sobre o tema, que está presente no plano de governo do candidato ao governo do Estado, Fábio Mitidieri, registrado nesta terça-feira, 9, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SE).
Entre os pontos citados pelo candidato no documento, estão a ampliação do programa Mulher Mulher; fortalecimento da rede de amparo às mulheres vítimas de violências, inclusive com a ampliação da Ronda Maria da Penha; qualificação em gênero da Polícia Civil e Militar, para a sensibilização e qualificação em gênero dos profissionais que atuam nas delegacias comuns e especializadas, visando contribuir para um melhor acolhimento às mulheres em situação de violência.
Fábio reforça a importância da campanha Agosto Lilás e o debate dos temas referentes à defesa das mulheres. “Quero fazer um governo dinâmico, plural e que prioriza a criação de políticas públicas em defesa das mulheres. Essa campanha do Agosto Lilás é muito importante por isso, por levantar o debate sobre os temas e para estimular a criação de novos programas de assistência e políticas públicas. No meu plano de governo, apresentamos compromissos sérios relacionados às mulheres”, disse.
As propostas de Fábio também incluem o incentivo nos editais de habitação a participação de mulheres mãe solo negras; a ampliação das ações do programa Mais Inclusão para as regiões de mais baixo IDH, sobretudo o Baixo São Francisco (Cartão CMais Baixo São Francisco), com a destinação de um valor maior para as mulheres chefes de família com dois filhos ou mais (Cartão CMais mães solo), com a incorporação de novas modalidades, para famílias de baixa renda que tenham na sua composição estudantes universitários em faculdades públicas, trabalhadoras sexuais, pessoas vivendo com HIV, promovendo mais acesso da população ao programa.
Para Fábio, “o fortalecimento das políticas públicas de geração de emprego e renda para as mulheres também contribui para a redução dos casos de violência doméstica e feminicídio, já que você reduz a dependência financeira dessas mulheres em relação aos seus companheiros”. Nesse contexto, o programa Mulher Mulher será ampliado para fortalecer esse atendimento às mulheres vítimas de violência e para egressas do sistema carcerário, que podem ser incluídas no mercado de trabalho em empresas com foco no feminino.
Inclusão
As propostas enviadas ao TER/SE, também falam sobre a criação do aplicativo para mapear as violências, servir como canal informativo e de orientação sobre o que fazer em caso de violência, além de servir para acionamento da polícia; ampliação, para todas as regiões geopolíticas do estado, as Delegacias de Atendimento de Grupos Vulneráveis (DAGV), mulheres, idosos, crianças e adolescentes, pessoas com deficiências e população LGBTQIAPN+, e criação do Plantão de Gênero 24horas; implementação da Sala de Atendimento Humanizado nas unidades da Polícia Civil e da Perícia (IML) em todo o estado e assegurar o suporte multidisciplinar, com lotação de psicólogos e assistentes sociais; fortalecimento e ampliação dos grupos reflexivos para atendimento ao agressor.
Fonte: assessoria