Fortalecer a agricultura sergipana é um dos eixos propostos por Fábio Mitidieri (PSD) e Zezinho Sobral (PDT). Dentre as inúmeras vertentes do agro, uma delas é colocar em prática um governo que potencialize as queijarias artesanais instaladas no Alto Sertão sergipano e na bacia leiteira.
Em Nossa Senhora da Glória, por exemplo, Fábio e Zezinho já viram de perto os resultados e avanços da Lei das Queijarias, que foi sancionada em 2019 para regulamentar a produção e a comercialização dos queijos artesanais em Sergipe. São dois milhões de litros de leite processados e 700 mil litros produzidos por dia no município.
“Por meio da Lei das Queijarias, já são três empreendimentos licenciados e sete em fase de licenciamento. Já existem estabelecimentos com licença simplificada concedida, outras com reformas estruturais das instalações para adequação conforme regulamenta a Lei e uma que já conseguiu financiamento pelo Banco do Nordeste. A partir desses exemplos exitosos, queremos fortalecer políticas públicas para que mais queijarias sergipanas ampliem a produção, comercializem seus produtos e alcancem novas praças gerando mais empregos e renda”, pontuou Fábio.
A Lei das Queijarias Artesanais reforça que a produção artesanal do queijo é forma de agregar valor à produção leiteira que pode ser orientada pela cultura regional, pelo emprego de técnicas tradicionais ou inovadoras que garantem ao produto a aparência e o sabor específico do tipo de queijo artesanal. A Lei destaca, também, a importância do Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ), que é o reconhecimento dos métodos de fabricação do queijo.
Além das adequações e dos licenciamentos, outro aspecto essencial é a capacitação oferecida aos produtores por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), que proporciona assistência técnica aos queijeiros. De 2019 até agora, já foram mais de 33 queijarias que receberam assistência técnica qualificada.
“Queremos fortalecer esses empreendimentos para que recebam o selo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI). Através dele, a produção queijeira sergipana pode ser certificada e comercializada em todo o Brasil. É o futuro do sertão sergipano, é economia, é desenvolvimento”, almeja Fábio.
Quando a Lei entrou em vigor, Sergipe foi o quarto estado do Brasil que regulamentou as queijarias artesanais. O diferencial é que a Lei sergipana é mais abrangente e envolve todas as 250 queijarias, que passam a ter licenciamento diferenciado e exigências mais adequadas. Trata-se de uma Lei específica que enquadra melhor a ideia do queijo artesanal, como ele deve ser produzido, quais são os requisitos necessários e se está em consonância com as portarias do Ministério da Agricultura.
“Quando cheguei na Alese, vi algumas queijarias artesanais reprimidas por órgãos de controle. A situação era preocupante e os produtores não tinham expectativas de crescimento. Conseguimos aprovar a lei para mudar essa realidade. Agora, o estado apoia, licencia, qualifica e já financia a adequação dessas famílias que produzem longe do medo e da opressão. Junto com Fábio, vamos fortalecer essa tradição e os sergipanos que produzem queijo artesanal, coalho e manteiga”, destacou Zezinho Sobral, autor da Lei das Queijarias.
“Queremos avançar nas políticas públicas voltadas ao agro, defender uma região com um potencial como é a bacia leiteira sergipana, em Nossa Senhora da Glória. Meu desejo, junto com Fábio, é que todos os estabelecimentos sergipanos possam comercializar o seu queijo e os outros derivados do leite por todo o estado de Sergipe e, agora com o SISBI, por todo o Nordeste e todo o Brasil”, reforçou Zezinho.
Fonte: assessoria