Federação Nacional das Associações Pestalozzi atua em defesa de direitos das pessoas com deficiência

A busca por oportunidades e garantia de direitos das pessoas com deficiência tem atenção do Ministério Público do Trabalho em Sergipe, que ouve as demandas de instituições, acompanha e fiscaliza o cumprimento de cotas pelas empresas e realiza ações estratégicas de combate à discriminação.

Estes foram alguns dos temas tratados em reunião com representantes da Federação Nacional das Associações Pestalozzi, presente há 98 anos no Brasil. A instituição atua no cuidado das pessoas com deficiência e promove ações de incentivo à criação de políticas públicas, educação e inovações para a inclusão. Os representantes foram recebidos pelo procurador do Trabalho e coordenador Regional da Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de. Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade), Raymundo Ribeiro.

A presidente da Fenapestalozzi, Ester Pacheco, falou sobre as atividades desenvolvidas em todo o país. “Atendemos a cerca de 130 mil pessoas com deficiência. Estamos presentes em todas as regiões. E a Federação Nacional é encarregada de acompanhar, orientar e assessorar todas as associações que existem no Brasil”, explicou.

Em Sergipe, alguns municípios já se articulam para implementar o funcionamento das associações. Jociela Morais é voluntária e auxilia a Federação nesse processo. “Quando observamos as políticas públicas para auxiliar as pessoas com deficiência, vemos que precisa de muita ajuda. Como sociedade civil organizada, o objetivo é oferecer esse suporte e unir forças em prol da inclusão e acessibilidade”, destacou Jociela.

Também participaram da reunião a advogada da Fenapestalozzi, Emily Cabral, e a voluntária da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), Rosimeire Oliveira. O procurador Raymundo Ribeiro destacou a importância de fortalecer ações conjuntas e, principalmente, qualificar as pessoas com deficiência para o mercado de trabalho. “A ideia é qualificar os trabalhadores e trabalhadoras com deficiência, para que as empresas possam inseri-los no mercado de trabalho em distintas funções, com melhores salários, inclusive. Há um discurso muito presente aqui, em Sergipe, de que essas pessoas não conseguiram atingir um nível de qualificação para preencher as vagas nos quadros funcionais. Precisamos estimular instituições de qualificação profissional para a oferta de cursos voltados às pessoas com deficiência, sejam públicas, sejam da sociedade civil", ressaltou o procurador.

Fotos: Lays Millena Rocha / Ascom MPT-SE