Ações de combate ao assédio eleitoral, à discriminação e ao trabalho infantil foram discutidas com o desembargador Diógenes Barreto
O combate ao assédio eleitoral e ao trabalho infantil foi um dos temas discutidos por representantes do Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) e o Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE). Na última sexta-feira (26), o procurador-chefe do MPT-SE, Márcio Amazonas, a vice-procuradora-chefa, Clarisse Farias Malta, e o procurador do Trabalho Raymundo Ribeiro foram recebidos pelo presidente do TRE-SE, o desembargador Diógenes Barreto.
Com a chegada do período eleitoral, uma das preocupações do MPT é proteger os trabalhadores e trabalhadoras dos possíveis abusos no ambiente de trabalho. “Fomos muito bem recebidos pelo presidente do TRE. É uma oportunidade de estreitar laços e alinhar no combate ao assédio eleitoral, tanto nas empresas quando no setor público, durante as Eleições 2024”, explicou o procurador-chefe do MPT-SE, Márcio Amazonas.
De acordo com a vice-procuradora-chefa do MPT-SE, outra preocupação é com o trabalho infantil durante as eleições. Em todo o país, o MPT atua para coibir a prática contra crianças e adolescentes, além de garantir a liberdade e segurança dos trabalhadores. “Esse momento prévio é de extrema relevância, principalmente se considerarmos o histórico do último processo eleitoral, quando foram recebidas diversas denúncias no país. As instituições, órgãos públicos, partidos políticos e sociedade civil devem se unir para que seja assegurado um ambiente saudável, justo, livre de qualquer forma de discriminação, perseguição ou retaliação no processo eleitoral, garantindo que cada trabalhador e trabalhadora possa escolher livremente os seus candidatos”, destacou Clarisse Farias Malta.
Durante a reunião com o desembargador Diógenes Barreto, os procuradores discutiram medidas de prevenção ao assédio eleitoral. “Queremos alertar sobre o que é o assédio eleitoral e suas consequências. Precisamos conscientizar toda a sociedade, para que trabalhadores, servidores públicos, estagiários e aprendizes não sejam cooptados, pressionados, induzidos ou sugeridos a votar em determinado partido ou candidato a cargo eletivo”, ressaltou o procurador do Trabalho Raymundo Ribeiro, que também é coordenador regional da Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade).
Uma nova reunião com o presidente do TRE-SE deve ser realizada nas próximas semanas, para definir atividades conjuntas entre as instituições.
Foto: Ascom/TRE-SE