As pessoas que encontrarem com o peixe-boi Astro, que vive na costa sergipana, e o peixe-boi ‘Tinga’, que se deslocou para Sergipe recentemente, não devem tocá-los ou fornecer bebidas e alimentos. A orientação é da Fundação Mamíferos Aquáticos.
‘Tinga’ tem sido visto com frequência na região de Ponta dos Mangues, no município de Pacatuba, na região do Baixo São Francisco. Da mesma forma que acontece com o veterano Astro, o mais novo animal aquático é monitorado permanentemente por equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Além de não tocar o peixe, não alimentá-lo nem também fornecer qualquer tipo de bebida, quem encontrar o peixe-boi lesionado ou encalhado deve informar a situação à equipe do Projeto Viva o Peixe-Boi por meios dos telefones (83)99961-1338 / (83) 99961 – 1352 (whatsapp) ou (79) 99130-0016.
Os pesquisadores alertam que o toque ou a oferta de alimentos e líquidos podem deixar os animais dependentes, dificultando a liberdade deles. Além disso, conforme os pesquisadores, o contato pode ser uma fonte de transmissão de doenças, que podem afetar os animais e também os humanos.
Embarcações
As embarcações motorizadas, a exemplo de barcos, lanchas e jet skis, se caracterizam como um grande risco ao peixe-boi marinho. Os condutores destas embarcações devem ter maior atenção no momento de ligar o motor, observando se há algum animal marinho próximo.
A hélice em movimento causa danos ao animal e pode matá-lo. Percebendo a presença do animal com a embarcação em movimento, os condutores devem reduzir a velocidade e até mesmo desligar o motor para evitar atropelamentos e colisões com o animal.
FMA