Preocupado com as constantes ondas de ataques nas escolas do país, o vereador Pastor Diego (PP) ocupou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) nesta terça-feira, 11, para requerer urgência em três proposituras que criam medidas preventivas dentro e fora do ambiente escolar. O teor das matérias prevê a presença de vigilantes patrimoniais, a obrigatoriedade de identificação ao acesso às escolas, câmeras de monitoramento e botão de pânico em todas as unidades de ensino públicas da capital.
“Em 27 de março uma professora foi assassinada dentro de uma escola de São Paulo. Semana passada, o Brasil ficou chocado, consternado e indignado com um psicopata que invadiu uma creche em Santa Catarina e matou quatro crianças. Quando vi essas notícias, fiquei totalmente mexido e temo pelas vidas de nossos filhos. Não dá para mensurar a dor desses pais. A situação é preocupante e casos semelhantes só se multiplicam. Precisamos de ações efetivas, não dá para assistir a tudo ficando de braços cruzados”, enfatiza.
Na percepção do parlamentar, o poder público precisa se munir de ações e estratégias para que seja contida a ameaça de agressão. Ele avalia que a violência interna pode ser prevenida com programas de cuidado com a saúde emocional. Já os atos contra vida que acontecem externamente, o vereador defende condutas com ações enérgicas. “Não tem como você tratar um psicopata com um abraço. É com energia, a mesma energia que ele estava utilizando para atacar, ele tem que receber para ser impedido de cometer a ação”, ressaltou.
Diante do cenário e fatos pontuados, Pastor Diego requer urgência no debate e votação das proposituras que versam justamente pela preservação e segurança nas escolas da Rede Municipal de Ensino. Os projetos são de autoria dele e foram protocolados ainda no ano de 2022. O PLO 262/2022 dispõe sobre a obrigatoriedade de identificação no acesso às unidades de ensino. Já o PLO 261/2022 prevê a instalação de câmeras de monitoramento de segurança e botão de pânico nas dependências escolares. Tem também o PLO 3/2023 que dispõe, no âmbito municipal, sobre a obrigatoriedade da presença de vigilantes patrimoniais nas escolas.
Apartes
Compartilhando da mesma linha de pensamento, o vereador Sargento Byron (Republicanos) acrescenta que “o acolhimento é para alunos e professores nas salas de aula, quando se trata de violência externa, temos que aplicar e fazer valer o vigor da lei”. Seguindo a mesma conduta, o vereador Dr. Manuel Marcos (PSD) declara que “está complicado de se conviver e não dá para aceitar a onda de violência que tomou de conta de nossas escolas”.