Durante entrevista concedida na manhã desta segunda-feira, 30, ao repórter Patrício Lessa, da Rádio 104 FM de Propriá, o secretário de Estado da Saúde, Valberto de Oliveira, falou sobre as melhorias que o governo do Estado empreendeu na Saúde durante o ano de 2019 e adiantou as principais metas do governador Belivaldo Chagas na área da Saúde para 2020.
Valberto enfatizou como um dos grandes feitos o fim da fila de espera para a radioterapia, o que possibilitou mais celeridade no tratamento dos pacientes. “Hoje a oncologia trabalha bem menos tensa, com a radioterapia zerada. O Ministério da Saúde preconiza um prazo de 45 dias para o paciente iniciar o tratamento de radioterapia após o diagnóstico e nós estamos trabalhando com um tempo de 15 dias”, disse.
Sobre a maternidade do Hospital Regional de Propriá, o secretário destacou a abertura de um acesso exclusivo para as parturientes. Até o momento, pacientes do hospital e da maternidade utilizam a mesma entrada. “Este era um projeto que estava engavetado desde 2015, mas senti a importância de oferecer maior conforto às parturientes e instalamos um acesso exclusivo para elas”, informou o secretário.
Outra melhoria destacada é a implantação dos leitos PPP (Pré-parto, Parto e Pós-parto). “A gente colheu algumas sugestões não só de médicos, mas também das enfermeiras que atuam nessa área e vamos dotar todas as maternidades das SES com este recurso que oferece mais conforto às parturientes. A gente já licitou e estamos apenas aguardando a chegada das PPPs”, finalizou, acrescentando que o tomógrafo do Hospital Regional de Propriá deve ser instalado no próximo ano.
Desafios
Segundo o secretário, os dois grandes desafios para o próximo ano são: deixar o hospital do câncer na sua fase intermediária ou final e completar as escalas médicas de todas as unidades hospitalares estaduais. “Me orgulha ter participado do pontapé inicial do projeto do hospital do câncer”, revelou Valberto de Oliveira, depois de destacar dois grandes avanços conquistados em 2019 que foram o novo ordenamento do serviço de oncologia e alcançar 100% de estoque de medicamentos de responsabilidade do Estado.
Quanto aos medicamentos adquiridos pelo governo do Estado, Valberto informou que o estoque atual tem o volume suficiente para garantir o abastecimento das unidades até março, de forma que o recesso de fim de ano dos fornecedores não irá afetar a SES.
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